Gente, vocês não vão acreditar no que aconteceu aqui em casa! Mês passado eu estava desesperada com a quantidade de lixo que produzimos. Sabe aquela culpa de jogar casca de banana, resto de verdura, borra de café… tudo no lixo comum? Pois é, eu estava assim.
Aí uma amiga me desafiou: “Por que você não faz compostagem?” Eu quase ri. “Compostagem? No meu apartamento de 60 metros quadrados? Com dois filhos pequenos?” Parecia impossível.
Mas gente… hoje, dois meses depois, meu lixo orgânico diminuiu 80%! E ainda tenho um adubo maravilhoso para minhas plantas. Vou contar como fiz isso sem cheiro, sem bagunça e sem gastar uma fortuna.
Além da questão ambiental (que já me incomodava), tinha uma questão prática: o lixo da cozinha enchia super rápido e o cheiro, principalmente no verão, era terrível. Eu trocava o saco de lixo todo dia!
Sem contar que comprar adubo para as plantas estava ficando caro. Então pensei: “E se eu mesmo fizer meu adubo?”
Confesso que a primeira vez foi uma catástrofe total. Peguei um balde, joguei todos os restos de comida, tampei e deixei num canto da área de serviço.
Resultado? Em uma semana tinha um cheiro insuportável, moscas e uma gosma nojenta que nem sei descrever. Meu marido quase me expulsou de casa!
Mas não desisti. Pesquisei, conversei com pessoas experientes e descobri que existe uma ciência por trás da compostagem.
Balde 1 (o coletor) Faça furos pequenos na lateral e no fundo. Não muitos – uns 10 furinhos já bastam. Eles servem para drenar o excesso de líquido.
Balde 2 (o reservatório) Esse fica inteiro, sem furos. Ele vai coletar o líquido que escorre do primeiro balde.
A proporção é tudo! Para cada parte de “material verde” (restos de comida), você precisa de duas partes de “material marrom” (folhas secas, serragem, papel picado).
Verde = nitrogênio (acelera a decomposição) Marrom = carbono (evita o cheiro e equilibra)
Coleto os restos orgânicos numa vasilha pequena na pia. No final do dia, pico tudo bem pequeno e adiciono na composteira com as folhas secas.
Mexo tudo com uma pazinha para aerear. Isso acelera o processo e evita cheiro.
Verifico a umidade. A mistura deve estar úmida como uma esponja torcida – nem seca nem encharcada.
Aquele líquido que escorre para o balde de baixo é um tesouro! Diluo 1 parte do líquido em 10 partes de água e uso para regar as plantas. Elas ficam lindas!
Às vezes o líquido sai com cheiro forte, mas é normal. Quando dilui, o cheiro passa.
Quando você mexe, a composteira deve estar morninha. Isso significa que os microorganismos estão trabalhando.
Pode ter um cheiro de terra úmida, mas nunca deve ter cheiro podre.
A cada semana, o volume diminui. É incrível ver os restos se transformando!
Causa: Excesso de material verde ou muita umidade Solução: Adicionar mais folhas secas e mexer bem
Causa: Comida descoberta Solução: Sempre cobrir com material marrom e manter tampado
Causa: Muito seco ou peças muito grandes Solução: Borrifar água e picar melhor os restos
Causa: Excesso de umidade Solução: Adicionar mais material seco
O primeiro composto ficou pronto em 8 semanas. Gente, quando abri aquele balde e vi uma terra preta, cheirosa, sem nenhum resto reconhecível… foi emocionante!
Peneirei tudo e usei nas plantas. O resultado foi impressionante – as plantas explodiram de vida!
No frio, o processo fica mais lento. Então coloco a composteira num local mais quente e adiciono um pouquinho de açúcar de vez em quando para acelerar.
Deixo tudo bem coberto com folhas secas e peço para alguém mexer uma vez na semana.
Uso baldes menores e faço o processo em menor escala. Funciona perfeitamente!
Meu lixo comum reduziu pela metade! Agora só troco o saco a cada 2-3 dias.
Não compro mais adubo para plantas. Economizo uns R$ 30 por mês.
Uso muito menos sacolas, o que também representa economia.
Use baldes pequenos no começo. Depois que pegar o jeito, pode aumentar.
Os primeiros 15 dias são os mais difíceis. Depois vira rotina.
Meus filhos adoram participar. Eles separam os restos e ajudam a mexer.
Tirei fotos do antes e depois. É gratificante ver a transformação!
Hoje sou outra pessoa em relação ao lixo. Penso duas vezes antes de jogar algo fora. Aproveitou melhor os alimentos. E minhas plantas nunca estiveram tão bonitas!
Sem contar a satisfação de saber que estou fazendo minha parte pelo meio ambiente. Cada casca de banana que vira adubo é uma pequena vitória.
Olha, vou ser sincera: dá trabalho no começo. Você precisa criar o hábito, entender o processo, ter paciência.
Mas depois que engata, é libertador! Você sente que tem controle sobre o seu lixo, economiza dinheiro e ainda produz algo útil.
Se você tem plantas, mora em apartamento e se incomoda com a quantidade de lixo orgânico que produz, eu super recomendo tentar.
Comece devagar, com um balde pequeno. Teste por um mês. Se não gostar, pelo menos tentou. Mas eu apostaria que você vai se apaixonar como eu!
E o melhor de tudo? Seus filhos (se tiver) vão aprender sobre sustentabilidade na prática. É educação ambiental acontecendo dentro de casa.
Então, o que acham? Quem topa o desafio de reduzir o lixo orgânico? Vou ficar curiosa para saber como foi a experiência de vocês!
Se tem uma planta que já me deu dor de cabeça — e depois virou…
Preciso contar uma descoberta que mudou completamente minha paixão por begônias! Sempre achei que begônia…
Você já ficou na dúvida se devia ou não cortar aquele galho da sua planta…
Como Fazer Irrigação Localizada no Jardim: O Truque Que Vai Revolucionar Seu Cultivo (E Sua…
A Menor Flor do Mundo Existe e Você Provavelmente Nunca Viu (Mas Deveria!) Sabe quando…
Sabe aquela roseira da sua vizinha que fica linda o ano todo enquanto a sua…